quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Corre o Tempo..



Como os dias voam, é tão inesplicavel, esses últimos dois dias tive sonhos maravilhosos como há muito não havia de ter.
Acordei renovada, cheia de esperança mas - sempre existe o mas não é verdade? - são apenas sonhos, e é incrível como me dão uma espécie de injeção de ânimo.

Bem, nesse espaço de tempo eu cuidei dos meus pensamentos e tomei um rumo, não mudei meus motivos, nem as coisas que me movem... Mas alcancei um ponto de equilíbrio e consegui não me desesperar mais pelas coisas intocáveis.

Os dias tem passado e conforme se consomem em seus horizontes eu tenho levantado cada dia com fôlego nas narinas, e se estou viva porque causar essas 24 horas de todos dias tão cansativas e tristes?

Decidi mudar uns hábitos, e procurar centrar no meu interior, no que acredito e almejo e não procurar olhar tanto pra's circunstancias desanimadoras e as evidências escuras, não olho mais as pessoas que me jogam pedras, e suas palavras negativas eu procuro transformar em ânimo para provar num futuro não muito distante que estavam erradas.

Aprendi que não importe o quanto eu esteja triste essa tristeza não durará pra sempre, se conseguimos superar ausência de coisas insubstituiveis como um ente querido ou aquele primeiro urso de pelúcio tão importante na sua infância, porquanto não superaria uma perda que pode reverter-se com o tempo?

Me levantarei todos os dias com uma força maior, e se cair ao chão não importa onde, mass buscarei forças, por que DESISTIR nunca fez parte da pequena Kezia!

A menina e a porta

Um corredor escuro , aparentemente sem saída, era assim que ela imagina sua vida.
Exposta a qualquer mal, desde um dia de sol á uma tempestade agressiva.
Ela não sabia o que fazer, não havia nenhuma luz, e a luz do sol era ofuscada pelos seus medos.


Não havia esperança.
Então ela correu, enfraqueceu-se e quando pensou em parar encontrou uma porta.
Estava trancada.
Então ela viu-se sozinha, com sua fraca força e uma barreira.
Ela não via o tamanho de sua fé.
Ela só via o tamanho da porta. Tão grande, ela pequenina.
Ela sentou no canto da porta e chorou, ela não tinha a chave. Ela não tinha mais o que fazer. Assim pensava.
Então uma luz surgiu no céu e uma brisa levinha veio de manso e abriu, ela entrou, e continua sua caminhada.
Porque ela só havia visto o tamanho da porta, mais não olhou pra o tamanho do dono da porta.
Ela não tinha a chave, mais era filha do dono da chave.
E um pai não abandona um filho, nunca abandonou.
Não existirão portas que não possam ser abertas.
Deus nunca abandona seu filho.

Seguindo em frente!



Aqui estou, dando adeus para toda estrada que um dia mostrada me foi e que pude caminhar em todas as horas deste tempo.
Hoje me lembro dos momentos que passei, em horas amargas eu confesso que chorei, mas tu Deus não me abandonou, e talvez ou com toda certeza tenha sido o único a não me abandonar.
Alguns passos no caminho foram tão difíceis, tanta pedra, tanto espinhos a ferir meus pés, mais ao cair eu nunca pude ficar ao chão, pois a minha fé e esperança me deram forças pra lutar.
Eu sei que sou um nada nesta vasta vida, mais eu fui forte pra chegar viva a mais este dia, e agora lembro-me de todos estes dias que passaram, e cada um mais diferente do outro.
Eu sou uma história já contada  e que no futuro será contada de outra forma, sou andorinha no inverno sem verão, sou chuva passageira, sou um outono, sou uma estação, ou todas elas.
Sou apenas terra seca, que precisa ser regada, para que haja flores. 
Sou mais uma caminhante nessa estrada da vida...Seguindo em frente!
E quando amanhã o sol se por no horizonte fazendo festim de cores nas colinas, eu estarei de pé, com novas forças, para assim continuar lutando, mais uma vez, mais um ano, quantos forem precisos, pelo meu tesouro.

Sou só saudade, e nada mais.



Quero apenas uma caneta e algumas folhas a mais, para despejar outros dos meus rabiscos, quero um lugar aconchegante pra acostar-me e deixar que a mente viaje por todas as estradas percorridas até então.
Sem rima, apenas com ardor, escrevo agora estes dedilhados que rangiam dentro de meu coração:

''O inverno está cada vez mais presente dentro de mim, e o brilho nos olhos se perde entre os ramos secos das árvores, o vento seco a sibilar entre as frestas das janelas faz um ruído para despertar o corpo cansado, que só deleitar em tranquilidade de espírito, já que os pensamentos conturbados só fogem para abrigar-se em ti . Os versos aos poucos congelando entrevam-se nas linhas que se perdem atrofiando uma nas outra, afinal o inverno encurva as trilhas, e eterniza dor nas palavras.
Sinto falta, falta imensa do calor fraco do verão. Hoje sou só saudade e nada mais, e talvez uma pitadinha de esperança e alguns sorrisos escondidos pela metade...''

Sentidos confusos


Sentidos se confundem com sentimentos. Não há vida enquanto o amor ausente estiver. As doces lembranças são apenas a prova que tenho, de que a dor é real, e de que tudo existiu de verdade.
Não permita ser roubado os dias ensolarados em que o outono, de tão bonito, explodiu - em faíscas de abraços sinceros.
Desta vida que passageira cada dia menos tenho, carrego o gosto dos momentos que passei, das horas amargas que eu confesso ter lamentado em dor, e dos sorrisos que inesqueciveis, perduram na memória do eterno sonhador.
Meus passos se perdem na neblina do caminho, a visão ofuscada pelas lágrimas, vêem o fim desta estrada.
Mais a esperança, não deixa desfalecer, não deixa morrer, o coração que almeja ver concreto os sonhos de amor.

A realidade é tão diferente da que precisava, da que eu esperei um dia ter.
As coisas mudaram de um tempo pra cá.
A forma com que eu interpreto as coisas tem sido subjectivas demais para minha própria compreensão, me perco até mesmo nos meus próprios conceitos, nas minhas verdades.
Como tudo tem sido essa inconstância, comigo não tem sido diferente, meu ponto de extrema tristeza, hoje é meu  mais alto grau de alegria, esses devaneios me roubam a sanidade .
Me sinto feliz, algum dia estou a dizer isso, é estou sorrindo...(..)
........Não tente entender!

Galhos secos, folhas mortas


O sol já paira sobre as campinas, iluminando em tons diferentes as ruas anunciando o pôr-do-sol que se aproxima. Resolvi pegar a vassoura e varrer as folhas do quintal que secas caem aos montes no inverno, havia uma ventania e o sol quente invadia meu pedaço de chão, mais não havia ventos fortes que me impedissem de limpar o meu quintal, de tirar os galhos amarronzados e as folhas secas do meu caminho, resquicios desse inverno que ferreneamente quer adentrar a porta da minha casa, da minha vida. Acordei e pensei fundo, essa é minha missão retirar as folhas secas e o galhos feios que impedem os passos pelo jardim, e que dificultam ver beleza nas coisas. As folhas estavam mortas, e sem aceitar o fim queriam voar no vento, fugir de mim, mais as apanhei, e sei que não devo deixá-las ali, acinzentando as passagens, as saídas, as entradas, relembrando que o inverno ainda persiste, e atrapalhando que folhas novas venham crescer, sei que nascerão tão lindas na próxima estação e sei que este sacrificio valerá a pena. Porque a magia do momento é ver morrer algo que sabes que nascerá mais belo em algum instante- próximo.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010


E se não quisermos, não pudermos, não soubermos com palavras dizer um pouco um para o outro, senta ao meu lado assim mesmo...Às vezes, a gente nem precisa mesmo de palavras...Atitudes valem mais que palavras!
...Há de se ter muito cuidado quαndo alguém nos abre a porta de seu coração. Cuidado para saber entrar e, se necessário, saber sair.... sem destruir, sem derrubar. E plantar uma bandeira no maior monte, escrito assim:Estive aqui fiz e fui feliz!

Algo enorme, saudade

De que adianta tentar reconstruir com palavras o que o outono trouxe e levou ?
Levou entre flores e abraços, entre folhas e risos alaranjados junto com uma canção no vento. 
O sonho acorda no brilho ofuscado dos olhos do sonhador.
 Um incêndio de uma paixão que crescia. Queima saudade.
O grito de apelo na noite sombria, antes para que se findasse a espera, porque pela manhã encontrava-se o amor, agora são apenas vozes mudas, sem palavras.
Este clarão é um sorriso de canto dentro do rosto, que na madrugada solitária relembra um outro. 
A poesia está presente.
Há apenas um amor que agora se faz ausente.

Trilhando meu caminho!



Enquanto houver uma razão, uma emoção, quero viver, sonhar, quero sorrir para o amor...
Enquanto houver uma esperança, quero crêr no paraíso e ter sonhos de uma criança!
Enquanto houver FÉ, Oração, quero levar uma palavra que ao coração aqueça!
E que eu nunca me esqueça que Deus quer que aconteça.
Enquanto houver flores no meu jardim, enquanto alguém pedir pela Paz...quero crêr que ainda sou capaz!
Tudo depende de como eu quero que as coisas aconteçam..Escolho fazer da confiança a minha bússula,
...búsula que me guia para atravessar mares e abrir grandiosos caminhos; a partir dai confio que o melhor infalivelmente me acontecerá,...e muitas vezes o melhor não é o que espero,..mas aquilo que preciso trilhar o meu caminho...assim vou caminhando e acreditando que o melhor sempre virá até a mim!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

...Eu acho que a felicidade se parece com um arco íris .....afinal de contas ela sempre vem depois de uma tempestade....!!!