quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Algo enorme, saudade

De que adianta tentar reconstruir com palavras o que o outono trouxe e levou ?
Levou entre flores e abraços, entre folhas e risos alaranjados junto com uma canção no vento. 
O sonho acorda no brilho ofuscado dos olhos do sonhador.
 Um incêndio de uma paixão que crescia. Queima saudade.
O grito de apelo na noite sombria, antes para que se findasse a espera, porque pela manhã encontrava-se o amor, agora são apenas vozes mudas, sem palavras.
Este clarão é um sorriso de canto dentro do rosto, que na madrugada solitária relembra um outro. 
A poesia está presente.
Há apenas um amor que agora se faz ausente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário