quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Sou só saudade, e nada mais.



Quero apenas uma caneta e algumas folhas a mais, para despejar outros dos meus rabiscos, quero um lugar aconchegante pra acostar-me e deixar que a mente viaje por todas as estradas percorridas até então.
Sem rima, apenas com ardor, escrevo agora estes dedilhados que rangiam dentro de meu coração:

''O inverno está cada vez mais presente dentro de mim, e o brilho nos olhos se perde entre os ramos secos das árvores, o vento seco a sibilar entre as frestas das janelas faz um ruído para despertar o corpo cansado, que só deleitar em tranquilidade de espírito, já que os pensamentos conturbados só fogem para abrigar-se em ti . Os versos aos poucos congelando entrevam-se nas linhas que se perdem atrofiando uma nas outra, afinal o inverno encurva as trilhas, e eterniza dor nas palavras.
Sinto falta, falta imensa do calor fraco do verão. Hoje sou só saudade e nada mais, e talvez uma pitadinha de esperança e alguns sorrisos escondidos pela metade...''

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